Empresa prestava serviços para a Petrobras, e foi denunciada por uma série de irregularidades, como atrasos salariais e não pagamento de verbas rescisórias.
Cerca de 498 trabalhadores que participaram da construção de um gasoduto no Ceará da GASFOR-II em Caucaia começaram a ter seus direitos reconhecidos, após um acordo no valor de R$ 8,9 milhões, homologado pela Justiça do Trabalho. A empresa havia encerrado suas atividades de forma abrupta no Ceará, sem prestar contas aos funcionários.
Em 2013, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral do Estado do Ceará (SINTEPAV-CE) denunciou ao MPT-CE a ocorrência de atrasos salariais e de entregas das cestas básicas, o não pagamento de rescisões do contrato de trabalho e do recolhimento do INSS, além de outras irregularidades no cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho.
Diante da situação, o Ministério Público do Trabalho ajuizou uma Ação Civil Pública. Para garantir que os trabalhadores recebessem o que era devido, foi feito desde o bloqueio de bens da empresa até o rastreamento de um precatório judicial na Justiça Federal do Rio de Janeiro, cujos valores ajudaram a compor o montante final do acordo. Mesmo após mais de uma década de tramitação e enfrentando diversos recursos e impugnações, o MPT-CE segue em atuação intensa para localizar mais de 100 trabalhadores que ainda precisam receber seus créditos. A conciliação resulta da Ação Civil Pública (ACP) movida contra a EGESA Engenharia S/A, empresa subcontratada pela Petrobrás para construção do gasoduto GASFOR-II na região metropolitana de Fortaleza.