De acordo com o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, o ressarcimento dos aposentados e pensionistas lesados pelas fraudes deve ficar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, podendo chegar, no máximo, a R$ 4 bilhões.
A ação assinada na quarta-feira (11/6) pelo próprio presidente Lula, pelo advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, e pela secretária-geral de Contencioso, Isadora Cartaxo de Arruda, abrange fraudes ocorridas entre março de 2020 e março de 2025. Em nota, a AGU afirmou que a ação tem como objetivo “garantir o ressarcimento às vítimas dos descontos associativos ilegais em benefícios do INSS”. O órgão informa que, desde a revelação do escândalo, as ações judiciais a respeito dos descontos tiveram “significativo aumento no volume”.
De acordo com o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, o ressarcimento dos aposentados e pensionistas lesados pelas fraudes deve ficar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, podendo chegar, no máximo, a R$ 4 bilhões, disse. Ele ainda acreditou: “Mas é só uma expectativa, é melhor esperar os dados do aplicativo”, ponderou o ministro, frisando que o número total das fraudes ao INSS e do valor total do ressarcimento depende diretamente das declarações, pelos aposentados e pensionistas, de que não reconhecem os descontos realizados em seus benefícios.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contabilizou 4,1 milhões de ações previdenciárias em tramitação, enquanto o governo estima aproximadamente 9 milhões de descontos associativos do INSS nos últimos cinco anos. O advogado-geral da União, Jorge Messias, alertou para a prática de litigância em massa e predatória nos casos.