Um dos criminosos, que se apresentou como delegado da PF, chegou a apresentar um mandado de busca e apreensão e invadiram o imóvel seguindo direto para o quarto do deputado, que não estava no local.
A principal linha de investigação no momento é de que a invasão teria sido ordem de uma facção criminosa que atua no Ceará. Os criminosos se passaram por falsos agentes da PF, agrediram os funcionários da fazenda, exigindo que revelassem onde o parlamentar estava no local. Eles ainda teriam aberto um cofre instalado no imóvel, mas não roubaram qualquer objeto da propriedade. Sem sucesso na busca pelo “chefe”, os criminosos deixaram a fazenda.
Na busca pelos criminosos, alguns agentes chegaram a relatar surpresa com o cuidado da quadrilha em não deixar vestígios. Os três veículos blindados usados na invasão foram abandonados pelos invasores e localizados durante as rondas. Contudo, todo o interior recebeu jatos de extintores que apagaram as impressões digitais. Cerca de dez placas falsas foram encontradas nos porta-malas.
Um dos veículos usados na ação consta como propriedade de uma empresa fantasma, com sede registrada na rua Sena Madureira, no Centro de Fortaleza