Senador também definiu a movimentação de alianças como “estranha” e afirmou ser confuso uma espécie de “acordão” na Direita do Ceará.
Embora seja considerado uma “peça importante” da oposição no tabuleiro das eleições de 2026, o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, ainda não é unanimidadepara disputar o cargo de governador do Ceará. Segundo o presidente do Partido Liberal no Estado, Carmelo Neto (PL), há pelo menos três outros que podem encabeçar a chapa opositora à do governador Elmano de Freitas (PT): o senador Eduardo Girão (Novo), que já anunciou sua pré-candidatura; o deputado federal Moses Rodrigues (UB), e o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos).
Para Eduardo Girão, o apolo de RC pode até ser bem-vindo. No entanto, o senador foi contra o fato de o ex-gestor ser o cabeça da chapa. “Já falei e repito: Direita que é Direita não vota em Roberto Cláudio. Vir apoio é uma coisa, mas ele vir como cabeça de chapa? Tanto se fala em “verdadeira Direita, e agora como é que fica?”, questionou.
Girão também definiu a movimentação como “estranha” e afirmou ser confuso uma espécie de “acordão” na Direita do Ceará. “Antes da política, eu já participava de movimentos da Direita. Confesso que acho tudo isso muito estranho. Acordão para a alguém que não é de Direita? Política precisa de coerência. Essa turma, lá atrás, sempre se incomodou com a Direita. Agora querem puxar essa aliança? O que vai ser da Direita depois disso?”, refletiu.