Com 40 horas aula, curso inclui aulas on-line, atividades práticas e uma etapa presencial em escolas públicas, onde os conselheiros irão promover diálogo e conscientização sobre os direitos da infância e da adolescência.
Encabeçado pela primeira-dama da ALECE, Tainah Marinho, a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará realizou, na manhã desta segunda-feira (30/06), no Auditório Deputado João Frederico Ferreira Gomes, a aula inaugural do “Selo Alece Conselho Tutelar: Garantindo Direitos”. A iniciativa vai capacitar gratuitamente quase mil conselheiros tutelares cearenses ao longo dos próximos seis meses.
Com adesão 177 municípios do Estado – representando percentual de 96% – o projeto visa fortalecer o papel desses profissionais na garantia dos direitos de crianças e adolescentes, especialmente no ambiente escolar. Com carga horária de 40 horas, o curso inclui aulas on-line, atividades práticas e uma etapa presencial em escolas públicas, onde os conselheiros irão promover diálogo e conscientização sobre os direitos da infância e da adolescência. Ao final da formação, os conselhos que se destacarem serão reconhecidos com selos nas categorias Ouro, Prata ou Bronze.
Durante a abertura, o presidente da Alece, deputado Romeu Aldigueri (PSB), celebrou a mobilização histórica em torno da proposta. “Das 184 cidades do Ceará, 177 se inscreveram. São 960 conselheiros e conselheiras em um programa que visa não apenas capacitação e formação, mas também um trabalho preventivo. O que queremos é o conselheiro tutelar atuando na garantia dos direitos da criança e do adolescente, em parceria com as escolas e com as famílias”, destacou.
Aldigueri também ressaltou os esforços conjuntos que tornaram o projeto possível. “Essa é uma ideia da nossa primeira-dama da Alece, Tainah Marinho Aldigueri, e conta com o apoio do Governo do Estado, da Defensoria Pública, do Ministério Público, do Tribunal de Justiça e de diversos outros órgãos, que atuarão na formação prática e na premiação dos melhores projetos. A proposta é sair da teoria e levar a proteção para onde ela é mais necessária: nas comunidades e nas escolas”, afirmou.