Auditores fiscais do trabalho identificaram fraudes na contratação e uma relação de subordinação estrutural, o que invalidaria a defesa da empresa sobre a terceirização.
Os auditores fiscais do trabalho identificaram fraudes na contratação e uma relação de subordinação estrutural, o que invalidaria a defesa da empresa sobre a terceirização. “Inequívoca sua responsabilidade por todas as irregularidades encontradas e que levaram à caracterização do trabalho em condições análogas às de escravizados”, afirma um relatório que faz parte do auto de infração.
Uma série de diligências foram realizadas, entre dezembro de 2024 e maio de 2025, no canteiro de obras da empresa. Em uma delas, em 19 de dezembro, foram identificados 471 trabalhadores chineses trazidos de forma irregular ao Brasil, dos quais 163 acabaram sendo resgatados em condições análogas à escravidão.
A operação de resgate do grupo especial de fiscalização móvel reuniu 40 servidores públicos da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da Bahia, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Defensoria Pública da União.