Nos primeiros seis meses do ano, foram mais de 21 mil novas vagas com carteira assinada no estado. País supera marca de um milhão de empregos formais no primeiro semestre.
O mercado de trabalho formal segue aquecido no Ceará. Em junho, o estado registrou 48.059 contratações com carteira assinada e 41.488 desligamentos, um saldo positivo de 6.571 postos de trabalho, alta de 0,52% com relação ao mês anterior. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quinta-feira, 27/7, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No acumulado de janeiro a junho, são 21.230 novas vagas formais, a partir de 276.685 admissões e 255.455 desligamentos. Com relação ao mesmo período do ano anterior, a alta foi de 1,71%. Levando em conta os últimos 12 meses, o Ceará acumula um saldo positivo de 56,1 mil empregos formais gerados. Entre os nove estados do Nordeste, o Ceará teve a quarta maior variação positiva tanto no acumulado do semestre quanto no resultado isolado de junho.
O Ceará teve saldo positivo nos cinco grupos econômicos avaliados pelo Novo Caged em junho de 2023. O destaque no mês foi o setor da Construção, com 7 mil admissões e 4,6 mil desligamentos, saldo de 2.403. Na sequência aparecem os Serviços (saldo de 2.203), o Comércio (878), a Indústria (865) e a Agropecuária (222).
BRASIL — Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão. Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).