Em meio a crise na Saúde, especialmente relacionadas à escassez de medicamentos nas unidades básicas, a secretária Socorro Martins deixa o comando da pasta.
A crise na saúde pública de Fortaleza, agravada por falta de insumos e de profissionais no final de 2024, ainda está atingindo a população do município que depende do Sistema Único de Saúde (SUS). Diversos relatos feitos por fortalezenses apontam a falta de medicamentos básicos há meses em vários postos de saúde da Capital, após a gestão do prefeito Evandro Leitão (PT) tomar posse.
Em meio a críticas na Saúde, especialmente relacionadas à escassez de medicamentos nas unidades básicas, a secretária Socorro Martins pediu para sair, deixando o comando da pasta. Segundo bastidores da gestão Evandro Leitão (PT), a situação ficou insustentável, já que Socorro não conseguiu contornar a crise que já se arrasta desde a gestão do ex-prefeito José Sarto (PDT). A falta de medicamentos essenciais tem afetado diretamente o atendimento à população nos postos de saúde da Capital e o próprio prefeito já chegou a admitir o problema e apresentar um plano de normalização.
A situação é tão precária que medicamentos básicos como aqueles voltados para dores, diabetes, hipertensão, dentre muitos outros, estão em falta nas unidades do Ceará. Na lista estão remédios como glifage, dipirona, gliclazida, sinvastatina, enalapril, ibuprofeno, carvedilole até insulina. Também falta papel para imprimir receitas e agulhas para exames.